Carga Tributária – uma crítica ao excesso Parte II

       Para você que entrou diretamente neste artigo, não deixe de conferir a primeira parte clicando >>>>aqui . Esta é a segunda parte da postagem.

     Apontamos a corrupção como uma das causas da insatisfação dos contribuintes, que vêem, claramente, o dinheiro público esvaindo-se por um “ralo”, deixando assim de retornar para a sociedade. Com isso, setores como saúde, infra-estrutura, moradia, educação e segurança continuam em estado drástico.

Continuemos então, apresentando alguns dados:

IRBES – Índice de Retonro de Bem Estar à Sociedade

Antes do IRBES, vejamos alguns ranking’s onde o Brasil está muito mal posicionado.

No Ranking da maior carga tributária estamos em 14º lugar. Temos uma carga tributária de cerca de 35%, o que significa que trabalhamos durante 04 meses por ano só para pagar os mais diversos tributos que nos são impostos. Confira em: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/estudo-mostra-que-brasil-tem-a-14-maior-carga-tributaria-do_102661/

Una a este dado o Ranking da corrupção. Numa escala de 0 a 10, onde quanto mais perto estivermos de zero, mais corruptos somos, e quanto mais perto de 10, menos corruptos somos. Nossa nota é 3,8 (!!). Estamos em 73º no ranking que incluiu dados de 182 países, sendo que quanto mais próximo do topo da lista, menos corrupto somos. Confira em: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,nota-do-brasil-em-ranking-de-corrupcao-tem-ligeira-melhora,805111,0.htm

    Com os dados acima, outra classificação não poderíamos esperar no IRBES. Eis aqui um índice internacional, que mede, em breves palavras, o retorno dos tributos arrecadados pelo Estado ao contribuinte. Estamos em 30º (trigésimo) lugar neste índice. Ou seja, estamos em 14º do mundo em excessiva carga tributária, e nosso retorno é o pior entre os 30 países pesquisados pelo IRBES! Confira em: http://www.opovo.com.br/app/politica/2012/01/24/noticiaspoliticas,2772726/entre-30-paises-com-maior-carga-tributaria-do-mundo-brasil-da-menor-retorno-a-populacao.shtml

Numa relação de custo/benefício, podemos dizer que o Estado está deixando, e muito, a desejar. Mas ainda assim, lutam para aumentar os tributos.

Na parte III falaremos do CPMF e do IPI sobre veículos importados.

Aqui encerramos a Parte II. ACOMPANHE A PARTE III: aqui

4 Comentários

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4 Respostas para “Carga Tributária – uma crítica ao excesso Parte II

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  3. Yara

    De certo, a carga tributária do povo brasileiro é um record de exploração do estado para os administrados, há, de certo, uma grande interferencia estatal na esfera particular, e pouco retorno do mesmo estado para a esfera particular, o que gera ao povo uma sensação de exploração e deficiencia do cenário jurídico, político e social brasileiro. Ótimo ARTIGO! Y. B.

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